quinta-feira, 4 de março de 2010

Uma Rua Criminosa


O traço que desenhei na Rua dos Perdidos não foi pensado, muito menos propositado. As serenatas que lá se cantavam eram inspiradas naquela tão amarga loucura que pairava no ar. A melancolia das palavras era algo que confortava todos os que ali passavam.

As casas caíam, eram velhas e vazias. À noite, os candeeiros pouco iluminavam, criavam um ambiente frio e escuro que a tantos agradava e a mim me assustava. Todos queriam o que, a meu ver, era indesejável. Em todo o caso, quis saber o porquê deste sentido contrário e desta diferença que em nada se mostrava semelhante a mim.

Simplesmente, não encontrei respostas. A insanidade era algo criminosa, queimava páginas de socorro que tantos escreveram e que tantos continuam a escrever para fugir daquela Rua que a tantos tortura, que a tantos desorienta. Faço de conta que não pertenço aqui e espero que um dia me venhas buscar.

9 comentários:

  1. "A insanidade era algo criminosa..."
    Continua...
    O pessoal merece ler os teus textos!
    Abraço
    Trincas

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  2. Como ja disse e volto a dizer... tens futuro nisto! :D
    Beijinhos/ Susana

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  3. Fantastico manito @@ :')
    /joao h.

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  4. Maravilhoso meu puto +.+
    Continua (:
    /Joca

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  5. continua assim @@ fantástico amor!


    x)

    / CláudiaSá

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  6. está qualquer coisa de extraordinário, como sempre :)

    beijinho.
    /marisa freixinho.

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  7. Onde o crime compensa se não nas ideologias pintadas à ruas de desejo, soberba e interesse. Que o dito amor evolua e a corrida ao fim tenha um propósito maior. Abs meu caro.

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  8. Este comentário foi removido pelo autor.

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  9. Mais um texto fantástico. +.+ Eles transportam a pessoa para outra dimensão, wow. :'o

    Beijinho , gó. :)
    /Mariana

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